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James Oxford

 A primeira matéria em defesa do sábado do sétimo dia, de autoria de um batista, foi escrita por James Oxford. Ele publicou um livro em 1650, em Londres com o título, "A doutrina do quarto mandamento, deformada pelo papado, reformada e restaurada à sua primitiva pureza". Esta publicação causou tal inquietação em Salisbury, que o superintendente da cidade perguntou ao interlocutor do parlamento inglês, o que se deveria fazer a respeito do livro, uma vez que ele minava os fundamentos da guarda do "dia do Senhor". O superintendente encaminhou o assunto a um comitê do parlamento, o qual recomendou que todas as cópias do livro fossem recolhidas e queimadas, e que o autor fosse punido. Pelo que se sabe, apenas um livro escapou das chamas.
 
Oxford assegurou aos seus leitores que ele era genuinamente Cristão, dizendo "eu não sou judeu, nem inclinado a qualquer opinião judaica; eu não procuro justiça através da lei, mas sim através da fé no filho de Deus, de acordo com o evangelho". Ele via o sábado como um deleite e alegria, declarando, "Feliz será a igreja que cultua a Deus de acordo com a sua lei, e dignifica o Senhor, situando sobre o Sétimo Dia a honra que Deus requer que seja atribuída à este dia".
 
Oxford não teve chance de defender seus escritos no tempo em que foram condenados. Outros escritores, no entanto, se ocuparam com as questões que ele levantou. Daniel Gowdry, em um livro intitulado, "Sabbatum" dedicou várias páginas para refutar a livro de Oxford. Teophilus Brabourne, que continuou escrevendo sobre o sábado, fazendo parte da igreja da Inglaterra, fez referência ao livro de Oxford refutando os ataques de Cowdry. O parlamento inglês se posicionou emitindo novas leis para tornar mais estrita a observância do domingo.