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História dos Batistas do Sétimo Dia

 
Os Batistas do Sétimo Dia são batistas tradicionais, porque praticam os princípios batistas, porém com uma pequena diferença, pois guardam o sábado, o sétimo dia da semana, como dia santo ao Senhor.
 
São pessoas do convênio, baseadas no conceito da sociedade regenerada, do batismo do crente, do governo congregacional e da base escriturística de opinião e prática.
 
Os batistas do sétimo dia apresentam o sábado como um sinal de obediência em um relacionamento de aliança com Deus e não como uma condição de salvação.
 
A Conferência Geral dos Batistas do Sétimo Dia foi organizada em 1801 e reúne membros de 20 países.
 

Origens na Inglaterra

 
Os batistas do sétimo dia datam sua origem com o movimento separatista do século XVII, na Inglaterra. Com a ênfase renovada nas Escrituras para a doutrina e a prática livres da igreja, homens tais como James Ockford, William Saller, Peter Chamberlain, Francis Bampfield, Edward e Joseph Stennett concluíram que se observar o Sábado do sétimo dia era uma exigência imprescindível do cristianismo bíblico. Permaneceram unidos dentro da irmandade batista tendo convicções compartilhadas, praticando, porém, a observância confidencial Sábado do sétimo dia. A partir do momento em que o poder do Estado foi usado para impor a conformação à um dia comum da adoração, a separação tornou-se necessária.
 
Têm-se registros deles desde 1617, na Inglaterra, quando a primeira Igreja Batista a guardar o sábado foi organizada, a Mill Yard Seventh Day Baptist Church, estabelecida em Londres, liderada por Peter Chamberlain. O primeiro livro de registro da Mill Yard foi destruído num incêndio, mas o segundo começa em 1673. Esta igreja batista do sétimo dia continua suas atividades até o presente (2010).
 

Batistas do Sétimo Dia nos EUA

 
Os Batistas do Sétimo Dia não cresceram muito na Inglaterra, mas atraíram adeptos na América do Norte e entre os Alemães. O estudo das Escrituras na América do Norte trouxe Samuel e Tacy Hubbard ao princípio batista do batismo do crente, em 1647, e a participação como membros da primeira igreja batista de Newport, Rhode Island. Começando em 1665, sua família e diversas outras se tornaram convencidas acerca do sábado do sétimo dia, unindo-se em aliança com Stephen Mumford e sua esposa, que haviam apreendido convicções acerca do Sábado, quando membros de uma igreja batista em Tewksbury, Inglaterra.
 
Quando assumiram publicamente suas convicções sobre o Sábado do sétimo dia, os demais entenderam ser difícil compartilhar da comunhão com eles dentro da primeira igreja batista de Newport. Assim, cinco membros juntaram-se com os Mumfords em um relacionamento de convênio, estabelecendo a Primeira Igreja Batista do Sétimo Dia na América do Norte, em 23 de dezembro de 1671. A igreja de Newport já não existe mais e muitos de seus membros também o eram da Igreja Batista do Sétimo Dia Ocidental. Esta igreja observou o sábado regularmente na casa de John Crandall, durante trinta anos. Em 1708 as duas igrejas se tornaram congregações separadas, mas mantiveram um companheirismo íntimo por muitos anos. A igreja Ocidental é chamada a Primeira Igreja Batista do Sétimo Dia de Hopkinton, cuja qual também está em plena atividade.
 
Uma separação similar ocorreu em 1705, em Piscataway, New Jersey, quando um diácono da igreja batista, Edmund Dunham, se tornou convencido da base bíblica para a observância do Sábado. Dunham e dezesseis outros retiraram-se para dar forma a sua própria igreja. Um terceiro grupo de igrejas saiu do Quakerismo, na área de Filadélfia, aproximadamente em 1700.
 
Outra Igreja Batista do Sétimo Dia antiga, também ainda em atividade, está em Nova Jersey.
 
A Igreja Batista doSétimo Dia de Shiloh, Nova Jersey, foi fundada em 22 de novembro de 1737, quando cerca de 40 homens se reuniram na casa de um membro da igreja de Shiloh.
 

Batistas do Sétimo Dia entre Germânicos

 
Um movimento pietista Dunker entre immigrantes alemães foi influenciado por aquele grupo oriundo do Quakerismo, aceitando a doutrina batista do sétimo dia, em Ephrata, Pensilvânia, aproximadamente entre 1728 e 1735. Isto conduziu à formação de uma conferência de irmãos denominada Sociedade Religiosa Alemã dos Batistas do Sétimo Dia, em 1814. Desde o começo, os batistas do sétimo dia seguiram a migração na direção ocidental, chegando à costa do Pacífico dos Estados Unidos por volta de 1900.
 

Batistas do Sétimo Dia na Austrália

 
É impossível falar da história dos batistas do sétimo dia na Austrália sem referência prévia aos batistas do sétimo dia da Nova Zelândia. A Igreja Batista do Sétimo Dia de Auckland se formou nos idos de 1930, com um grupo de ex-adventistas, sob a liderança do Rev. Francis Johnson. Admitiu-se como membro da Conferência Geral (EUA) em 1940. Por esta mesma época, um outro grupo de observadores do Sábado, foi trazido da Christchurch, sob a liderança do Rev. Edward Barrar M.A. B.D. que havia estudado no Melbourne College of Divinity and the Australian Missionary School, em Auckland, em 1941. Em 1942 Edward Barrar publicou um periódico chamado The Gospel Messenger. Nesse mesmo ano, viajou para a Austrália e pôde fazer contato com diversos Sabatistas australianos. Em 1944 a igreja Christchurch foi admitida na Conferência.
 
Fontes: Historia dos Batistas do Sétimo Dia - Don A. Sanford
 

Batistas do Sétimo Dia no Brasil

 
A Igreja Batista do Sétimo Dia no Brasil remonta de 1913, quando alguns alemães, membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Curitiba, rejeitaram as profecias da Sra. Ellen G. White. E, 1916 eles organizaram a Igreja Evangélica Adventista. Em 1950 o grupo uniu-se com a Igreja Batista do Sétimo Dia dos Estados Unidos, adotando o presente nome e a identidade batista. 

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