Cada Crente um Sacerdote
“Mas vocês serão chamados sacerdotes do Senhor, ministros do nosso Deus” (Is. 61:6).
A Bíblia ensina que, na Nova Aliança, todos os crentes são sacerdotes (1Pe. 2:5,9). Isso posto, podemos extrair três grandes implicações dessa afirmação.
Em primeiro lugar, como sacerdotes, temos um livre e ilimitado acesso a Deus. Cada pessoa convertida foi reconciliada com Deus e pode falar com Ele diretamente pela mediação de Jesus. A ação mediadora de Cristo nos coloca numa relação pessoal com Deus, pois isso é privilégio dos sacerdotes.
Em segundo lugar, esse sacerdócio requer santidade daquele que se dispõe a ser servo de Deus. Cada sacerdote tem um compromisso de santidade e comunhão constante com Deus. É errada a ideia de que posso viver uma vida fora das regras de Deus e na hora do aperto procurar uma pessoa santa para orar por mim. Eu tenho que ser esta pessoa santa que ora por mim mesmo e pelos outros.
Terceiro, esse sacerdócio requer de nós o exercício de funções no corpo de Cristo nas amplas e variadas maneiras de servir às demais pessoas, segundo a vocação de Deus para a nossa vida. Todo crente é vocacionado, ou seja, chamado para o serviço. O sacerdote oficia o serviço de Deus e vive para isso. A função sacerdotal é mediadora, ou seja, ela consiste em levar as pessoas a Deus e Deus às pessoas. Como sacerdotes, temos que interceder diante de Deus pelas pessoas e apresentar Cristo ao mundo com palavras e obras.
E aqui temos o nosso principal ponto. Quando falamos do desafio de cuidar dos de fora, estamos falando desta percepção de que cada crente é um sacerdote, ou seja, um missionário enviado por Deus para alcançar os que estão fora da comunidade da fé.
Cada crente é um sacerdote. Cada crente deve ser um ganhador de almas. Cada crente é um missionário. Então vamos à missão!
Pr. Daniel Miranda Gomes